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sábado, 1 de março de 2014

CINTURAS AVANTAJADAS



Gordura acumulada na cintura está mais associada a doenças crônicas do que aquela presente nos quadris.

Diversos estudos sugerem que a circunferência abdominal e a relação numérica entre ela e a do quadril permitem prever o risco de adoecer, de forma mais precisa do que o peso ou o índice de massa corpórea (IMC = peso/ altura x altura).

As recomendações atuais são as de que a circunferência abdominal não ultrapasse 102 cm nos homens ou 88 cm nas mulheres. Já a relação circunferência abdominal/circunferência do quadril não deve ser maior do que 1,0 nos homens e 0,85 nas mulheres.


A circunferência do abdômen deve ser medida na parte mais estreita da cintura ou a partir do ponto situado na metade da distância que separa as últimas costelas da parte superior do osso ilíaco. A medida da circunferência dos quadris deve ser efetuada na altura do maior diâmetro horizontal.

Embora a associação entre essas medidas e o aparecimento de doenças degenerativas tenha sido demonstrada em diversos estudos, a que existe entre elas e o risco de morte não estava clara.

Para esclarecer essa questão, acaba de ser publicado o European Prospective Investigation into Cancer e Nutrition (EPIC), que acompanhou uma coorte de 359.387 mulheres e homens de 25 a 70 anos (média = 51,5 anos), em dez países da Europa, durante um período médio de dez anos.

Todos os participantes foram medidos (altura, peso, circunferência abdominal e relação cintura/quadril) e responderam questionários para informar as características sociodemográficas e do estilo de vida, história médica, fumo, consumo de álcool e prática de atividade física.

No período médio de dez anos ocorreram 14.723 mortes: 5429 causadas por neoplasias malignas, 3443 por doenças cardiovasculares, 637 por enfermidades respiratórias e 2209 por causas diversas.

A relação entre o IMC e o risco de morte foi não linear, já que o risco foi mais elevado tanto no grupo com IMC mais alto quanto naquele mais baixo. Apresentaram os menores índices de morte os homens com IMC médio de 25,3 e as mulheres com IMC médio de 24,3.

Em cada valor do IMC, para cada aumento de 5 cm na circunferência abdominal o risco de morte cresceu 17% nos homens e 13% nas mulheres. Para cada aumento de 0,1 unidade na relação entre a circunferência abdominal e a dos quadris o risco de morte cresceu 34% nos homens e 24% nas mulheres.


Ao contrário da circunferência abdominal, a circunferência dos quadris como medida isolada não guardou relação com o risco de morte.

Houve uma associação positiva entre risco de morte e aumento da circunferência abdominal mesmo nos participantes com IMC normal.

Apresentaram risco relativo de morte por doenças cardiovasculares mais elevado as mulheres e homens com IMC mais alto. Já as mortes por doenças respiratórias estiveram associadas com mais frequência aos valores mais altos da circunferência abdominal ou aos da relação cintura/quadril.


A gordura não é simples depósito de energia para ser mobilizado em épocas de vacas magras; o tecido adiposo é metabolicamente ativo, particularmente aquele depositado entre as vísceras. Ele secreta mediadores inflamatórios potencialmente ligados ao desenvolvimento de doenças crônicas. Essa propriedade explica por que a gordura abdominal aumenta o risco de morte mesmo naqueles com valores mais baixos do IMC.

Já a relação cintura/quadril tem relação menos clara com o IMC e talvez seja apenas um marcador da distribuição de gordura.

O grande número de participantes do estudo europeu permitiu demonstrar que a circunferência abdominal é fator de risco independente do peso corpóreo e do IMC. Pessoas que estão na faixa da normalidade do IMC, mas que apresentam acúmulo excessivo de gordura abdominal, devem se preocupar tanto quanto aquelas que estão com excesso de peso.

fonte: Dr. Drauzio Varella

Conheça cinco alimentos que escondem açúcar


Todos sabem que a ingestão excessiva de açúcar é extremamente prejudicial para a saúde – e pode até emburrecer.

Porém, o que não são tantos os que sabem é que alimentos geralmente vendidos como saudáveis podem conter altas doses de açúcar.

O consumo mundial do açúcar triplicou nos últimos 50 anos e está ligado a inúmeras doenças, como obesidade, diabetes e câncer – mais de 60% dos brasileiros consomem açúcar acima do recomendado.

Para ajudar a evitar o excesso de doce, a ONG Action on Sugar elaborou uma lista de alimentos que “escondem” grandes quantidades de açúcar.

O objetivo, além de conscientizar o público, é pressionar os fabricantes a reduzir a quantidade da substância em seus produtos.


1 – Alimentos com 0% de gordura

Alimentos com 0% de gordura não possuem, necessariamente, 0% de açúcar. Este é o caso dos iogurtes.

Nesses alimentos, o açúcar normalmente é adicionado para dar sabor e cremosidade ao produto quando a gordura é removida.

Um iogurte de 150 gramas com 0% de gordura pode ter até 20 gramas de açúcar – o equivalente a cinco colheres de chá.

Esse valor equivale à metade da quantidade diária de açúcar recomendada para mulheres, que é de 50 gramas. Nos homens, a taxa diária é um pouco superior, de 70 gramas.

“O problema é que as pessoas que compram comida com 0% de gordura querem consumir um alimento com um gosto semelhante ao de 100% de gordura”, afirma a nutricionista Sarah Schenker.

“Para adequar seus produtos ao paladar dos clientes, os fabricantes adicionam açúcar quando a gordura é retirada. Se as pessoas querem alimentos mais saudáveis, precisam aceitar que eles tenham uma aparência e um gosto um pouco diferente”, acrescenta Schenker.


2 – Polpa de tomate

Uma polpa de tomate feita a partir de tomates frescos possui inúmeros nutrientes, mas aquelas compradas em mercados, normalmente enlatadas, podem ser cheias de açúcar.

O ingrediente é normalmente adicionado para que a polpa fique menos ácida.

Uma lata de 150 gramas dessas polpas, por exemplo, pode ter até 40 gramas de açúcar, valor equivalente a nove colheres de chá.


3 – Maionese

Produtos que contenham maionese são inimigos de quem quer combater o consumo excessivo de açúcar.

Uma colher de maionese pode conter até quatro gramas de açúcar.

“Molhos, em geral, contêm grande quantidade de açúcar”, afirma Schenker.

fonte: Diário da Saúde.




segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Uso excessivo de aparelhos tecnológicos eleva risco de obesidade

... "o principal problema é que não há movimentação do corpo"
 .:.

"É preciso estimular o movimento, a atividade física e a ingestão adequada de alimentos, incentivando pessoas com rotina menos ativa, que trabalham 12 horas ao dia, a se levantar mais vezes durante o dia, subir escadas, andar de bicicleta ou usar transportes públicos que estimulem a movimentação"

A tecnologia impulsiona o século XXI com avanços e funcionalidades que facilitam o dia a dia dos usuários, mas este período de "modernidade" pode ser prejudicial à saúde e à qualidade de vida, explicou nesta segunda-feira à Agência Efe o médico do esporte Gustavo Magliocca.

Há uma correlação entre o acesso a aparelhos e a modernidade que leva a uma redução da atividade física, pois o tempo que a pessoa fica sentada é muito maior. É preciso ter certo nível de prática física para reduzir o risco maior de obesidade e doenças crônicas", ressaltou o médico.

De acordo com Magliocca, o principal problema no excesso de contato com esses aparelhos é que não há "movimentação do corpo".

O médico explicou que o sedentarismo, aliado ao uso excessivo desses aparelhos, foi evidenciado por um estudo canadense divulgado na última semana, que aponta uma relação direta entre as maiores ocorrências de diabetes e obesidade em grupos que utilizam muita TV e computador ou passam muito tempo dirigindo.

Segundo os resultados publicados no Jornal da Associação Médica Canadense, que analisou mais de 150 mil adultos em 107 mil famílias de 17 países, as pessoas que têm os três aparelhos em casa - televisão, computador e carro - apresentam 9 cm a mais na cintura, além de propensão à obesidade ao diabetes tipo 2. A taxa de obesidade nas famílias estudadas sem nenhum desses aparelhos é de 3,4%, enquanto em casas com os três é de 14,5%. O diabetes tipo 2 atinge 11,7% das famílias que utilizam os aparelhos e 3,4% das que não usam.

"O estudo correlacionou o tempo sentado ao aumento da ingestão calórica associada a tais modernidades e ao tempo no trânsito. Essas duas coisas refletem o ganho de peso, em consequência de um balanço entre o quanto se ingere por dia e o que se gasta", explicou o médico.

Magliocca indica que é necessário equilibrar a alimentação, exercícios físicos e qualidade de vida para atingir um bom resultado de "bem estar, saúde e diminuição dos riscos de doenças crônicas ou sistêmicas".

"É preciso estimular o movimento, a atividade física e a ingestão adequada de alimentos, incentivando pessoas com rotina menos ativa, que trabalham 12 horas ao dia, a se levantar mais vezes durante o dia, subir escadas, andar de bicicleta ou usar transportes públicos que estimulem a movimentação", disse.

Para diminuir os impactos do sedentarismo, o médico é direto. "As pessoas precisam se preocupar com a saúde. Uma dica é a caminhada. O ideal é dar de 8 a 10 mil passos por dia, o que equivale a quase 90% da atividade física diária recomendada", explicou.

Outro dado da pesquisa para o qual Magliocca chama a atenção é que a faixa etária mais atingida com o sedentarismo provocado pelo uso de aparelhos tecnológicos são os adultos jovens e os adolescentes, segundo ele "os maiores prejudicados pela cultura da modernidade".

O médico ainda alerta para uma associação de fatores diários como hidratação, sono, controle de estresse, boa alimentação e prática de atividade física intercalada nos horários livres de cada pessoa, o que aumenta a capacidade de concentração, o bom humor e previnem contra tipos de câncer, além de outros benefícios.

fonte: TERRA SAUDE

sábado, 8 de fevereiro de 2014

O bom humor faz bem para saúde



... é a expressão de que o corpo está bem...

“Procure ver o lado bom das coisas ruins.” Essa frase poderia estar em qualquer livro de auto-ajuda ou parecer um conselho bobo de um mestre de artes marciais saído de algum filme ruim. Mas, segundo os especialistas que estudam o humor a sério, trata-se do maior segredo para viver bem. Não é difícil encontrar exemplos que comprovam que eles têm razão. Como um palmeirense poderia manter o alto-astral depois que seu time perdeu a final da Taça Libertadores da América? Fácil. É só lembrar que o Palmeiras eliminou o arqui-rival Corinthians nas semifinais da competição. Inversamente, a mesma situação pode servir para manter o bom humor do corinthiano. Afinal, embora seu time tenha sido eliminado, o Palmeiras acabou morrendo na praia. Não se trata de ver o mundo com os olhos róseos de Pollyanna. Esse tipo de flexibilidade para encarar os acontecimentos ruins não garante apenas algumas risadas: pode fazer bem para a saúde.

O bom humor é, antes de tudo, a expressão de que o corpo está bem. Ele depende de fatores físicos e culturais e varia de acordo com a personalidade e a formação de cada um. Mas, mesmo sendo o resultado de uma combinação de ingredientes, pode ser ajudado com uma visão otimista do mundo. “Um indivíduo bem-humorado sofre menos porque produz mais endorfina, um hormônio que relaxa”, diz o clínico geral Antônio Carlos Lopes, da Universidade Federal de São Paulo. Mais do que isso: a endorfina aumenta a tendência de ter bom humor. Ou seja, quanto mais bem-humorado você está, maior o seu bem-estar e, conseqüentemente, mais bem-humorado você fica. Eis aqui um círculo virtuoso, que Lopes prefere chamar de “feedback positivo”. A endorfina também controla a pressão sangüínea, melhora o sono e o desempenho sexual.

Mas, mesmo que não houvesse tantos benefícios no bom humor, os efeitos do mau humor sobre o corpo já seriam suficientes para justificar uma busca incessante de motivos para ficar feliz. Novamente Lopes explica por quê: “O indivíduo mal-humorado fica angustiado, o que provoca a liberação no corpo de hormônios como a adrenalina. Isso causa palpitação, arritmia cardíaca, mãos frias, dor de cabeça, dificuldades na digestão e irritabilidade”. A vítima acaba maltratando os outros porque não está bem, sente-se culpada e fica com um humor pior ainda. Essa situação pode ser desencadeada por pequenas tragédias cotidianas – como um trabalho inacabado ou uma conta para pagar –, que só são trágicas porque as encaramos desse modo.

Evidentemente, nem sempre dá para achar graça em tudo. Há situações em que a tristeza é inevitável – e é bom que seja assim. “Você precisa de tristeza e de alegria para ter um convívio social adequado”, diz o psiquiatra Teng Chei Tung, do Hospital das Clínicas de São Paulo. “A alegria favorece a integração e a tristeza propicia a introspecção e o amadurecimento.” Temos de saber lidar com a flutuação entre esses estágios, que é necessária e faz parte da natureza humana. O humor pode variar da depressão (o extremo da tristeza) até a mania (o máximo da euforia). Esses dois estados são manifestações de doenças e devem ser tratados com a ajuda de psiquiatras e remédios que regulam a produção de substâncias no cérebro. Uma em cada quatro pessoas tem, durante a vida, pelo menos um caso de depressão que mereceria tratamento psiquiátrico.

Enquanto as conseqüências deletérias do mau humor são estudadas há décadas, não faz muito tempo que a comunidade científica passou a pesquisar os efeitos benéficos do bom humor. O interesse no assunto surgiu há vinte anos, quando o editor norte-americano Norman Cousins publicou o livro Anatomia de uma Doença, contando um impressionante caso de cura pelo riso. Nos anos 60, ele contraiu uma doença degenerativa que ataca a coluna vertebral, chamada espondilite ancilosa, e sua chance de sobreviver era de apenas uma em quinhentas. Em vez de ficar no hospital esperando para virar estatística, ele resolveu sair e se hospedar num hotel das redondezas, com autorização dos médicos. Sob os atentos olhos de uma enfermeira, com quase todo o corpo paralisado, Cousins reunia os amigos para assistir a programas de “pegadinhas” e seriados cômicos na TV. Gradualmente foi se recuperando até poder voltar a viver e a trabalhar normalmente. Cousins morreu em 1990, aos 75 anos.

Se Cousins saiu do hospital em busca do humor, hoje há muitos profissionais de saúde que defendem a entrada das risadas no dia-a-dia dos pacientes internados. O mais radical deles é Patch Adams, um médico americano que começou no mês passado a construir o primeiro “hospital bobo” do mundo (veja o quadro acima). Adams quer que os doentes dêem risadas enquanto se recuperam. Uma boa gargalhada é um método ótimo de relaxamento muscular. Isso ocorre porque os músculos não envolvidos no riso tendem a se soltar – está aí a explicação para quando as pernas ficam bambas de tanto rir ou para quando a bexiga se esvazia inadvertidamente depois daquela piada genial. Quando a risada acaba, o que surge é uma calmaria geral. Além disso, se é certo que a tristeza abala o sistema imunológico, sabe-se também que a endorfina, liberada durante o riso, melhora a circulação e a eficácia das defesas do organismo.

A alegria também aumenta a capacidade de resistir à dor, graças também à endorfina. Vários estudos já comprovaram isso, alguns deles bem engraçados. Uma dessas pesquisas colocou um grupo com as mãos dentro de um balde de água gelada enquanto passava um filme humorístico. Essas pessoas ficavam com as mãos na água mais tempo que outros sem estímulo divertido.
Evidências como essa fundamentam o trabalho dos Doutores da Alegria, que já visitaram 170 000 crianças em hospitais. As invasões de quartos e UTIs feitas por 25 atores vestidos de “palhaços-médicos” não apenas aceleram a recuperação das crianças, mas motivam os médicos e os pais. A psicóloga Morgana Masetti acompanha os Doutores há sete anos. “É evidente que a trabalho diminui a medicação para os pacientes”, diz ela.

O princípio que torna os Doutores da Alegria engraçados tem a ver com a flexibilidade de pensamento defendida pelos especialistas em humor – aquela idéia de ver as coisas pelo lado bom. “O clown não segue a lógica à qual estamos acostumados”, diz Morgana. “Ele pode passar por um balcão de enfermagem e pedir uma pizza ou multar as macas por excesso de velocidade.” Para se tornar um membro dos Doutores da Alegria, o ator passa num curioso teste de autoconhecimento: reconhece o que há de ridículo em si mesmo e ri disso. “Um clown não tem medo de errar – pelo contrário, ele se diverte com isso”, diz Morgana. Nem é preciso mencionar quanto mais de saúde haveria no mundo se todos aprendêssemos a fazer o mesmo.

fonte:  SUPER INTERESSANTE

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