O que você precisa aprender para se libertar da obsessão por comida…
No livro “Carência Afetiva e Alimentação”, a escritora Geneen Roth menciona que “a compulsão é o desespero no plano emocional”. Assim, não é questão de gostar de comer. A compulsão alimentar está ligada à gatilhos emocionais. Coisas que não estão bem emocionalmente e que expressamos na comida. “A obsessão pela comida nos proporciona um lugar seguro no qual podemos colocar todos os nossos sentimentos de decepção, raiva e tristeza.”, afirma a autora.
Geneen Roth relata que “quando eu comia em excesso, sentia como se estivesse possuída. Queria ser magra, queria amar, queria criar, mas aquela fome exagerada queria destruir, assolar, devastar tudo. Quando eu comia em excesso, não me importava com mais ninguém; houve ocasiões em que, se alguma coisa ou alguém se interpunha entre mim e a comida, eu sentia que seria capaz de arrasá-los. Seria capaz de matar alguém. Quando parava de comer exageradamente e pesquisava os estragos — o que comera, a urgência com que o fizera, a profunda indiferença por qualquer pessoa que visse antes ou depois da comilança —, ficava apavorada. Aquele festim parecia ter mente própria, voz própria, desejo próprio”.
Ainda segundo a autora Geneen Roth, “se você examinar a fundo um aspecto de sua vida, encontrará as respostas para todos os aspectos. O que você aprende quando se liberta da obsessão pela comida é o que você precisa aprender sobre intimidade”, por isso:
– Comprometa-se.
– Diga a verdade.
– Confie em si mesma.
– A dor acaba e todas as outras coisas também.
– Ria facilmente.
– Chore facilmente.
– Tenha paciência.
– Deseje ser vulnerável.
– Quando você perceber que está se apegando a alguma coisa e ela estiver lhe causando problemas, livre-se dela.
– Deseje falhar.
– Não permita que o medo a impeça de ir ao encontro do desconhecido, nem de permanecer no silêncio escuro.
– Lembre-se de que tudo se perde, tudo é roubado, arruinado, tudo envelhece, tudo se desfaz; os corpos se curvam e se enrugam, todo mundo sofre e todo mundo morre.
– Nenhum ato de amor é, jamais, em vão.
fonte: DOCSLIDE
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