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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Profissionais orientam como sair do sedentarismo sem por a saúde em risco


Iniciar atividades físicas não é apenas vestir uma roupa leve, um tênis e seguir as instruções dadas na academia. A conclusão é do médico do Hospital Geral do Estado (HGE), John Herbet de Castro Dias, que sentiu na pele, melhor, nos ossos e músculos, as consequências de não descobrir seus limites físicos e teve que parar com os exercícios por no mínimo sete meses. 

Por não ter iniciado com as atividades físicas recentemente, o médico acreditou que poderia intensificar os exercícios para buscar melhores resultados em corridas de ruas, febre esportiva em Alagoas. “Eu entrei em um grupo de corrida e pedi para intensificar meu treinamento. Foi quando sofri uma fratura no côndilo medial direito [ligamentos do joelho], que me obrigou a não fazer mais esforço físico por sete meses”, recorda John Herbert.

Entretanto, esse não foi o único trauma vivido pelo esportista. “Também acabei sofrendo uma epicondilite, devido à sobrecarga repetitiva dos músculos flexores do antebraço. Daí eu tive que ficar três meses sem poder segurar qualquer peso e tive que buscar tratamento com o fisioterapeuta”, lamenta. 

Segundo o fisioterapeuta da Unidade de Dor Torácica do HGE, Giseldo Lins, a avaliação cinético-funcional é de fundamental importância para que se possa traçar objetivos dentro de cada caso clínico. “A elaboração de um programa de exercícios específicos, conforme cada patologia e suas limitações, é essencial para que se possa evitar lesões e traumas. Praticar exercícios físicos traz diversos benefícios a saúde, porém é preciso descobrir suas restrições funcionais”, ressalta. 

E sanar as carências nutricionais também. A nutricionista esportiva Aline Ribeiro, também plantonista no HGE, explicou que a nutrição pode otimizar o desempenho, reeducar a alimentação, reduzir a fadiga e permitir a intensificação do treino. “Nós elaboramos estratégias, cardápios e até planejar a hidratação e reidratação. As deficiências nutricionais podem reduzir a habilidade para realizar exercícios físicos”, alerta. 

Todavia, antes mesmo de procurar um educador físico e um nutricionista, a cardiologista Ana Nery Rodrigues apela que o aprendiz de atleta procure descobrir seus fatores de risco e o estado de sua musculatura e ossos. “É preciso ser feito um eletrocardiograma, um teste ergométrico, um ecocardiograma. Realizar exame físico, medir pressão arterial, ritmo cardíaco, avaliar as válvulas do coração. Essas informações são extremamente importantes para a montagem do programa que será feito pelo personal trainer”.

E não adianta estar bem nutrido, com o coração saudável, mas com falhas no aparelho locomotor. “É necessária uma avaliação completa. Os músculos recobrem os ossos e articulações se estiverem fortes irão contribuir para a estabilidade. Se estiverem encurtados podem limitar o movimento e se estiverem fracos podem sobrecarregar o trabalho dos ligamentos e articulações. Portanto, é importante que o movimento aconteça dentro da amplitude considerada normal. Em longo prazo, a sobrecarga imposta às articulações pode levar à microtraumas, ruptura de ligamentos e destruição da cartilagem articular”, explica o ortopedista Rogério Barbosa. 

“Bom, eu já aprendi. Infelizmente só após todo o sofrimento que vivi, eu procurei todos esses profissionais. Agora eu corro 4 km duas ou três vezes na semana, porque também aprendi que não tenho preparo para correr assim todos os dias. Hoje estou me preparando para voltar ao circuito de corridas, com uma musculatura, estrutura óssea e nutricional muito mais preparada. Que venham as medalhas”, disse corredor.

 Fonte: Alagoas Tempo Real

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Passar o dia sentado é prejudicial à saúde (perigos do sedentarismo oculto)


Obesidade, problemas renais e dor na coluna estão entre os problemas ...

Já parou para pensar quanto tempo do seu dia você fica sentado? No trabalho, em casa e ao longo do dia, vale observar o quantas horas você passa sem se movimentar. O chamado "sedentarismo oculto" pode ser muito nocivo para o organismo. Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Queensland, na Austrália, realizada com mais de 12 mil pessoas, comprovou, por exemplo, que cada hora que uma pessoa passa sentada reduz a sua expectativa de vida em 21 minutos. Outros estudos mostram que até mesmo quem pratica exercícios regularmente, mas passa o restante do dia executando o mínimo de movimentos, é prejudicado. Veja o que dizem os especialistas e descubra os prejuízos de passar tantas horas do dia sentado.

Longevidade e expectativa de vida

Cada hora que uma pessoa passa sentada reduz a sua expectativa de vida em 21 minutos - é o que afirma uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Queensland, na Austrália. Os cientistas levantaram dados de 12 mil australianos, que responderam perguntas sobre o seu estado de saúde, doenças que já tiveram, sedentarismo, tabagismo e hábitos alimentares. Para medir as horas que os participantes passavam sentados, os estudiosos perguntaram quantas horas de televisão eles assistiam por dia. Os resultados mostraram que um adulto que passa seis horas por dia sentado em frente à TV deve viver quase cinco anos a menos que uma pessoa que não passa esse tempo sentada. Uma das possíveis explicações para essa relação é a ausência prolongada de contrações dos músculos das pernas. Depois de ficar meia hora sentado, o corpo liga o "modo repouso" e a taxa metabólica cai. Ficar de pé evita essa queda, pois o músculo permanece rígido, o que consome mais energia. Além disso, a pessoa em pé tende a se movimentar involuntariamente. Outro estudo australiano, da Universidade de Sidney, faz um alerta aos sedentários no ambiente de trabalho: pessoas que passam muito tempo sentadas podem estar até 40% mais suscetíveis a morrer por qualquer causa, em comparação com aquelas que não ficam sentadas por períodos tão longos. O estudo acompanhou mais de 200 mil adultos com mais de 45 anos por cerca de três anos. As chances de morte por qualquer coisa se mostraram 15% maiores em pessoas que ficavam sentadas por pelo menos oito horas e 40% maiores naqueles que passam 11 horas ou mais sentados por dia.

Obesidade

A conta é simples: quando o organismo consegue aproveitar tudo o que você come, seu peso permanece estável. Se houver excesso no consumo de alimentos e/ou falta de atividade para consumir energia, o risco de ganho de peso aumenta consideravelmente. "Quando o indivíduo não se movimenta muito, o metabolismo fica mais lento e sua queima calórica é mais baixa", afirma o endocrinologista Paulo Rosenbaum, do Hospital Albert Einstein. Dessa forma, passar muito tempo sentado reduz nosso gasto energético, comportamento que pode favorecer o ganho de peso e, em casos graves, a obesidade. "Outros fatores como má alimentação, sedentarismo e pré-disposição ao ganho de peso também são determinantes", completa o especialista.

Dor nas costas e coluna

A maior consequência de ficar muito tempo sentado é o comprometimento da coluna vertebral. "Dentre todas as posições que ficamos ao longo dia, a postura sentada causa muita sobrecarga na coluna, em especial ao disco intervertebral, podendo levar ao seu desgaste", explica o ortopedista Rodrigo Junqueira Nicolau, da clínica Colunar. Segundo o especialista, ao ficarmos sentados e sedentários, a musculatura responsável em estabilizar nossa coluna - principalmente do abdômen e da região lombar - passa a ficar mais relaxada e enfraquecida, aumentando as pressões sobre a estrutura e facilitando a ocorrência de dor. "É difícil conseguir manter a postura ideal durante muito tempo enquanto estamos sentados", afirma Rodrigo. "Por isso, ao longo dia, vamos ficando em posturas que facilitam o aparecimento de dores pelo corpo, principalmente se estivermos utilizando o computador." Dessa maneira, é importante alterarmos as posições ao longo dia e nos mexermos mais - caminhe um pouco, movimente a coluna e as articulações. O uso de pequenas almofadas na região lombar e ajustar a altura do banco de forma a manter a coluna cervical neutra são algumas recomendações. Também é importante evitar utilizar carteiras ou objetos no bolso de trás da calça ao estar sentado, pois estes podem levar a compressão do nervo ciático e dores na região dos membros inferiores.

Dor nas articulações

"Os problemas posturais são as queixas mais frequentes das pessoas que passam muitas horas sentados em escritórios", afirma o ortopedista Luciano Pellegrino, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. É frequente a dor na coluna cervical e na coluna lombar, por conta da má postura. O especialista explica que passar muito tempo sentado pode afetar nossas articulações, que devem sempre estar em equilíbrio e sem sobrecargas. Os erros mais comuns de ficar sentado são manter as articulações constantemente flexionadas ou constantemente estendidas durante muitas horas. "Nessas situações pode haver uma sobrecarga da cartilagem que reveste as articulações e também compressão dos nervos na região, levando a sintomas dolorosos." Segundo o especialista, artrites e tendinites podem surgir dos esforços repetitivos. Por isso é importante assumir uma postura correta sentado, procurar levantar de hora em hora, fazer alongamentos e participar de algum tipo de ginástica laboral durante o dia. Na cadeira, devemos sentar com bom apoio de toda a coluna vertebral, manter o monitor do computador na nossa frente e na mesma altura da cabeça. "Procure evitar sentar muito tempo inclinado para frente, pois essa postura sobrecarrega os discos da coluna, além de levar a dor na região lombar."

Problemas circulatórios

Quando estamos sentados, há uma compressão de todos os vasos sanguíneos. O sangue não circula direito, há dificuldade de oxigenação do corpo, de transporte de nutrientes e de hormônios. Esse quadro favorece a formação de trombos (coágulos sanguíneos) principalmente nas pernas, aumentando o risco de problemas como a trombose. O cansaço e a fadiga podem também ficar acentuados com a má circulação sanguínea. A prática de atividade física estimula a circulação e previne o problema de forma natural. "Se você passa muito tempo sentado, organize a rotina para se levantar e fazer breves caminhadas algumas vezes ao dia - essa é uma maneira simples de estimular a circulação", afirma o cardiologista Rui Ramos. A tática torna-se ainda mais eficiente combinada à prática de exercícios físicos regulares.

Diabetes e doenças cardíacas

Um estudo envolvendo quase 800 mil participantes concluiu que ficar sentado por muito tempo pode dobrar os riscos de um indivíduo ter diabetes. Os especialistas da Universidade de Leicester, na Inglaterra, descobriram que quem passa 50-70% do dia sentado pode ter o dobro de chances de sofrer com diabetes, 90% mais chances de morrer por eventos cardiovasculares e 50% mais incidência de morte por qualquer causa, se comparados com aqueles que passavam menos tempo sentados. De acordo com o estudo, essa relação é válida mesmo se uma pessoa pratica frequentemente exercícios moderados ou intensos. Manter o corpo em inatividade faz o coração ficar mais preguiçoso, uma vez que não há estímulo. A circulação prejudicada intensifica esse quadro, uma vez que o sangue não consegue chegar a todas as partes do corpo de maneira eficiente. "O músculo cardíaco precisa fazer mais pressão para que o sangue consiga correr por todo o corpo, aumentando a pressão arterial e favorecendo a hipertensão", explica o cardiologista Rui Ramos, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). A relação entre passar muito tempo sentado e o risco de diabetes pode acontecer devido ao acúmulo de gordura abdominal. Isso ocorre porque o movimento estimula os músculos a trabalharem mais e se fortalecerem, e quando estamos em inatividade a tendência é acumular gordura - principalmente na região do abdômen. "Esse processo favorece a produção de substâncias inflamatórias, que podem afetar o pâncreas e causar a resistência insulínica", afirma o endocrinologista Paulo. Em última instância, o mau funcionamento do órgão pode se agravar, levando ao diabetes tipo 2.

Câncer

A inatividade física também pode favorecer o aparecimento de tumores - é o que afirmam pesquisadores da Washington University School of Medicine. Segundo o estudo, passar mais de seis horas por dia sentado está ligado a maiores taxas de câncer de cólon e reto (24%), câncer de endométrio (32%) e câncer de pulmão (21%). "Diversos mecanismos biológicos podem ser evocados para explicar o efeito protetor do exercício na evolução de tumores malignos", afirma o oncologista Artur Malzyner, da clínica Oncoguia. Segundo o especialista, acredita-se que o trabalho muscular reduz os níveis de certos fatores de crescimento liberados pelo tecido adiposo, capazes de estimular a multiplicação das células malignas. Além disso, a prática de atividade física também pode beneficiar pessoas que superaram um câncer. ?Todas as pessoas operadas de câncer de mama, câncer de intestino, câncer de próstata e, possivelmente, de outros tumores malignos devem investir na prática regular de exercícios com a mesma energia utilizada para enfrentar operações, radioterapia ou quimioterapia.?

Saúde mental

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Tasmânia, Austrália, mostrou que trabalhar o dia inteiro sentado, ou seja, movimentando-se pouco durante o dia, causa também um impacto na saúde mental, elevando o risco de ansiedade e depressão. Os autores entrevistaram mais de 3 mil funcionários do governo da Tasmânia, que foram questionados sobre sintomas de ansiedade e depressão durante as últimas quatro semanas e quanto tempo passavam sentados no ambiente de trabalho. Os resultados mostraram que passar mais de seis horas sentado diariamente aumenta a prevalência dos sintomas de ansiedade e depressão, em comparação com participantes que ficaram sentados por menos de três horas. A psicóloga Milene Rosenthal, do projeto Psicolink, afirma que fazer pequenas pausas durante o expediente estimula o bem-estar do funcionário, além de melhorar o rendimento profissional. "Alguns minutinhos são revitalizantes, por isso levante e dê uma volta quando sentir que o trabalho não está rendendo", diz. Experimente conversar com seu colega da mesa ao lado sobre assuntos do cotidiano, para clarear a mente e estimular a produtividade.

Saúde dos rins

Os rins são responsáveis por filtrar o sangue, removendo impurezas que serão eliminadas através da urina. Quem apresenta doença renal crônica não consegue realizar esse processo, o que caracteriza um quadro de insuficiência renal. E passar muito tempo sentado pode elevar esse risco. Uma pesquisa realizada pela organização americana The National Kidney Foundation comprovou que passar muito tempo sentado favorece a doença renal crônica, especialmente em mulheres. Para chegar a essa conclusão, 6 mil adultos forneceram informações sobre o tempo que passavam sentados diariamente e a regularidade com que praticavam exercícios físicos. Aqueles que ficavam na posição menos tempo apresentaram um risco reduzido de desenvolver doença crônica renal, independentemente de praticarem exercícios ou estar acima do peso. Eles descobriram ainda que mulheres que relataram permanecer menos de três horas por dia sentadas apresentaram uma probabilidade 30% menor de desenvolver doença renal crônica do que aquelas que disseram passar mais de oito horas em suas cadeiras.

fonte: Minha Vida



sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Prisão de ventre: saiba como conviver bem com problema



Se você tem prisão de ventre e acha que está sozinho, engana-se. Calcula-se que mais de 30 milhões de brasileiros, ou 15% da população do país, sofre com esse tipo de incômodo, a maioria mulheres. Além do desconforto em geral, que inclui sensação de barriga inchada, gases e dificuldade para ir ao banheiro, a constipação intestinal – que mais do que uma doença, é um sintoma – pode ser sinal de diabetes, hipotireoidismo, problemas neurológicos, sedentarismo ou hábitos alimentares inadequados. No limite, porém, quando o ressecamento aparece de uma hora para a outra, acompanhado de emagrecimento, eliminação de sangue e catarro, pode ser um sinal de câncer de intestino.
O proctologista Antônio Lacerda Filho, professor do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), explica que como causa primária a constipação intestinal é muito rara. “Na maioria das vezes há alguma coisa por trás. Em geral, hábitos de vida inadequados ligados ao sedentarismo, alimentação errada. Na busca de um tratamento para o incômodo, o importante é descartar as causas secundárias, que, incluem, ainda, o uso de medicamentos que prendem o intestino, como é o caso dos antidepressivos.
Quando todas essas causas forem descartadas e uma constipação grave for mantida, é hora de investigar outras doenças. “Se uma pessoa sempre teve hábitos intestinais regulares e de repente começa a se queixar de ressecamento e a perder peso, é importante investigar porque isso pode ser sinal de um câncer”, avisa Antônio Lacerda Filho. De acordo com ele, prisão de ventre com sinais de alarme são as que aparecem de uma hora para outra e estão associadas ao emagrecimento, sangramento e eliminação de catarro nas fezes. “Isso chama a atenção para uma doença mais grave e indica a necessidade de fazer uma colonoscopia”, indica.
Para cada quatro indivíduos que sofrem de constipação intestinal, três são mulheres. De acordo com Simone Chaves de Miranda Silvestre, nutróloga do Hospital Felício Rocho, isso ocorre por fatores emocionais e também hormonais, além dos alimentares. “O fator emocional surge, por exemplo, quando uma pessoa passa a usar um banheiro com o qual não está acostumada. Mas também existe uma ligação entre o ressecamento intestinal e as alterações hormonais do ciclo menstrual”, observa. Segundo ela, algumas dietas, principalmente as que estão na moda, chamadas de lowcarb, com baixo teor de carboidrato, podem causar o problema. “Há dietas que preconizam a não ingestão de folhas e verduras em geral e isso reduz muito a quantidade de fibras, o que pode evoluir para uma constipação intestinal”, alerta.
Para os padrões ocidentais, é considerado normal evacuar de três vezes ao dia a três vezes por semana, mas é preciso levar em conta que não existem padrões rígidos para classificar a frequência normal de funcionamento dos intestinos. “Se uma pessoa não sente cólicas, se as fezes não estão ressecadas, está tudo absolutamente normal. Devemos considerar que aquilo que é considerado constipação intestinal para uma pessoa, para outra não é”, diz o professor do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UFMG. Ele explica que há pessoas que dizem que têm o intestino preso porque evacuam pouco, outras fazem isso diariamente, mas com um esforço tremendo. “Tudo isso faz parte do quadro”, observa.
A empresária Magda Baccarini tem prisão de ventre há muitos anos e conta que aprendeu a conviver com isso. “Faço atividade física duas vezes na semana, ando o dia inteiro enquanto trabalho, minha alimentação inclui verduras e frutas. Como esse ressecamento não é repentino, resolvi parar de me cobrar e encarar a realidade: meu intestino é preguiçoso”, declara. Magda já se acostumou e assegura que não sente mal-estar, inchaço no abdome ou gases. “Cansei de pegar receitas com os amigos. Nada resolvia”, desabafa. Apesar de manter uma alimentação saudável, rica em fibras, a empresária reconhece que não tem o costume de tomar muita água, hábito que, segundo os médicos, é essencial para o funcionamento regular do intestino.
“Muitos médicos receitam a ingestão de fibras para melhorar a prisão de ventre e se esquecem de orientar que, junto com elas, é preciso ingerir uma quantidade abundante de líquido”, lembra o proctologista Antonio Lacerda Filho. De acordo com o gastroenterologista Décio Chinzon, quando a razão da constipação intestinal é orgânica, o fator casual pode ser eliminado e assim o intestino volta a funcionar normalmente. Quando não é possível identificar uma causa objetiva, existem medidas higienodietéticas que podem ajudar, como a estimulação por exercícios físicos, correção da dieta e ingestão de medicamentos e suplementos que podem ser indicados pelo médico para solucionar o problema”, explica Dr. Chinzon. Uma da medidas que ele recomenda é justamente o aumento da ingestão de água.
Para evitar a prisão de ventre
» Vá ao banheiro sempre que tiver vontade. Não fique muito tempo forçando, pois isso pode levar ao aparecimento de hemorroidas
» Beba muito líquido (de dois a três litros por dia)
» Use álcool com moderação, porque ajuda a desidratar as fezes
» Saiba que a ingestão de farelo em pó pode aumentar a produção de gases
» Coma frutas, se possível com casca, nos intervalos entre as refeições. Algumas frutas que ajudam o intestino a funcionar melhor são: mamão (se possível, coma com o caroço), laranja com o bagaço, ameixa-preta ou água de ameixa (deixe quatro delas dentro da água durante a noite e, pela manhã, descarte-as e tome somente a água. Pode usar a água também para fazer um suco verde, com couve, agrião, melão e limão)
» Evite alimentos muito pastosos. Muita gente acha que deve tomar sopa, mas é bom evitar.
» Coma fibras, mas não deixe de tomar água pois senão o efeito pode ser contrário
» Tente administrar as situações de estresse e as crises de ansiedade. Se precisar de ajuda, não se acanhe. As emoções podem ter influência sobre o funcionamento dos intestinos. Lembre-se de que esse órgão já foi chamado de segundo cérebro.
» Procure assistência médica se notar mudanças significativas nos hábitos intestinais. Não deixe também de ir ao médico se as fezes estiverem muito ressecadas ou muito finas, se houver sinais de sangramento ou se você estiver emagrecendo sem nenhuma explicação aparente.

Fonte: Diário de Pernambuco

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Aptidão física: para que te quero?



Com o avanço da tecnologia pode-se perceber uma grande alteração nos hábitos de estilo de vida da população, além do crescente número de indivíduos sedentários, o que parece ter contribuído para um declínio nos níveis satisfatórios de aptidão física no público juvenil.
Os níveis de aptidão física de adolescentes devem ser vistos como um indicador de um estilo de vida futuro, pois adolescentes mais aptos tendem a envolver-se mais na prática de exercícios físicos e sentirem-se mais motivados nesta prática.
Além disso, a prática de exercícios físicos proporciona desde a melhora dos níveis de aptidão física até a sensação de bem-estar e a prevenção de diversas doenças hipocinéticas relacionadas ao estilo de vida sedentário.
Um estudo realizado nos meses de agosto e setembro do corrente ano avaliou e caracterizou o perfil de aptidão física relacionada à saúde de adolescentes do Ensino Médio das escolas de educação profissional de Fortaleza. Já que essas escolas funcionam em tempo integral e seus alunos possuem apenas uma aula de Educação Física semanal, durante 50 minutos. A maioria dos alunos não consegue praticar uma atividade física regular, pois utiliza o tempo extra-escolar para se dedicar às tarefas acadêmicas e estudos visando às avaliações externas, entre elas o Enem.
O estudo revelou que 92%, 87% e 84% dos avaliados não conseguiram atender os critérios de saúde estabelecidos para a condição cardiorrespiratória, resistência abdominal e flexibilidade, respectivamente. Resultados esses que nos alertam sobremaneira já que baixos níveis de aptidão física na adolescência contribuem para o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis como a obesidade – “doença do século XXI”, cardiopatias e doenças hipocinéticas. Além da manutenção de um estilo de vida sedentário.
Logo, é preciso repensar o currículo relacionado à quantidade de aulas de Educação Física escolar nesses estabelecimentos de ensino, além de políticas públicas voltadas para o esporte e lazer visando à promoção e manutenção da saúde e qualidade de vida do público juvenil.
Fonte: Adriano Barros – O Povo Online

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Fatores que acarretam o aumento de peso 1/4 - Sedentarismo





A característica da sociedade urbana que afeta o peso corporal, é a mecanização de vida. São elevadores, escadas rolantes, uso excessivo de carros, controle remoto, entre outros. A rotina, além de oferecer todas as comodidades, não oferece tempo disponível para a prática de exercícios físicos, tornando a população cada vez mais sedentária.

O sedentarismo é a ausência de atividade física. Uma pessoa que permanece, a maior parte do tempo, sentada, e que não pratica nenhum tipo de exercício, é sedentária.

A situação se agrava quando todos os integrantes da família trabalham fora, e alegam não encontrar tempo para preparar uma alimentação balanceada. Assim, optam pelas refeições congeladas ou pratos fáceis, como sanduíches e pizzas, com alto nível calórico.

Como consequência, o indivíduo pode ter, além do excesso de peso, outros problemas de saúde, como a hipertensão ou doenças cardíacas.

Não frequentar uma academia não é desculpa para o sedentarismo. Pequenas atitudes cotidianas podem colaborar com nosso corpo e com a nossa saúde, tais como:

Se você reside em apartamento, deve subir, até seu andar, de escadas e não de elevador. Comece com um lance e vá aumentando, gradualmente, até conseguir subir todos os andares. Se você anda de transporte público, desça um ponto antes ou um ponto depois, e faça uma caminhada até a sua casa. Isso vai ajudá-lo, inclusive, a conhecer melhor o seu bairro.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO


terça-feira, 15 de setembro de 2015

Hábitos certos podem impedir deterioração óssea e muscular


Ser fisicamente ativo pode melhorar significativamente a saúde músculo-esquelética e a saúde em geral, além de minimizar ou retardar os efeitos do envelhecimento. É o que defende uma revisão das mais recentes pesquisas sobre os atletas seniores (com idades entre 65 anos ou mais), publicada no jornal da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos (JAAOS).
“Há muito que se presume que o envelhecimento provoca uma deterioração inevitável do corpo e de sua capacidade de funcionar, bem como o aumento nas taxas de lesões relacionadas – tais como entorses, distensões e fraturas – além de propiciar o aparecimento de doenças, tais como obesidade, diabetes, osteoartrite e osteoporose. Entretanto, pesquisas recentes com atletas seniores sugerem que o exercício físico habitual e a nutrição adequada ajudam a minimizar o declínio da saúde articular e óssea, bem como a manter a saúde física geral”, afirma  o ortopedista Caio Gonçalves de Souza (CRM-SP 87.701), médico do Hospital das Clínicas de São Paulo.
“Uma quantidade crescente de evidências demonstra que podemos modular o declínio relacionado à idade do sistema músculo-esquelético. Uma boa parte da deterioração que presenciamos com o envelhecimento pode ser atribuída a um estilo de vida mais sedentário ao invés do envelhecimento em si”, defendem os autores do estudo.
Os efeitos positivos da atividade física sobre a manutenção da densidade óssea, da massa muscular, da função dos ligamentos e dos tendões e do volume das cartilagens são a chave para a forma física ideal e para a saúde. A literatura recomenda um regime de atividade física combinado para todos os adultos, englobando treinos de força, resistência, flexibilidade e equilíbrio.
Veja a seguir as conclusões do estudo sobre cada uma dessas modalidades esportivas:
  • O treinamento de força: o treinamento de força prolongado e intenso pode aumentar a força e a massa muscular, possibilitando também que a massa óssea formada seja mais consistente do que aquela fruto apenas dos exercícios aeróbicos. Regimes intensos de exercícios de força também diminuem a massa gorda. O treinamento de força dos membros inferiores e superiores reforça a densidade óssea e reduz o risco de entorses e de fraturas;
  • O treinamento de resistência: o moderado treinamento aeróbico promove a saúde do coração, aumenta o consumo de oxigênio e tem sido associado a outros benefícios músculo-esqueléticos, incluindo menor acúmulo de massa gorda, manutenção da força muscular e do volume da cartilagem. Uma média de 150 a 300 minutos por semana de treinamento aeróbico, em sessões de 15 a 30 minutos, para os atletas seniores é recomendado. Regimes aeróbicos menos vigorosos ou de curta duração podem proporcionar benefícios limitados;
  • Treinamento de flexibilidade e equilíbrio: exercícios de flexibilidade são altamente recomendados para adultos mais velhos ativos para manter a amplitude de movimento, otimizar o desempenho e limitar a lesão. Dois dias por semana ou mais de alongamentos são recomendados para atletas de alto nível. Posturas progressivamente difíceis (dependendo da tolerância e da capacidade) são recomendadas para melhorar e manter o equilíbrio.
O estudo também recomenda a adoção de uma dieta dequada para idosos ativos, no sentido de otimizar o desempenho. Para os atletas de alto nível, recomenda-se uma ingestão diária de proteína de 1,0 a 1,5 g / kg, bem como o consumo a de carboidratos de 6 a 8 g / kg (mais de 8 g / kg nos dias que antecedem um evento de resistência). A dieta deve ser individualizada para os idosos de acordo com seu nível de condicionamento ou de invalidez. Deve ser instituída de forma gradual e segura, especialmente para idosos mal condicionados.
“Segundo o estudo, para melhorar os níveis de aptidão e minimizar o declínio da saúde óssea e articular, quando seguramente admissíveis, os pacientes devem ser encorajados a exceder continuamente as recomendações mínimas de exercícios”, informa Caio G. Souza, que também é professor de Ortopedia da Faculdade de Medicina na Uninove.
Fonte: Redação O Tempo

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