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domingo, 5 de junho de 2016

Benefícios que Sorrir traz a Saúde!

Encarar a vida com bom humor fortalece a mente e o corpo, tornando-nos mais aptos para enfrentar situações de crise; uma boa gargalhada causa relaxamento e diminui a sensibilidade à sensibilidade à dor, com a liberação de endorfinas na corrente sanguinea.
Recentemente, em vista de várias descobertas encorajadoras, médicos e psicólogos começaram a investigar mais intensamente o efeito terapêutico do senso de humor e dos momentos de alegria. Quanto ao primeiro há divergências, já que o que é engraçado para uns pode não ter a menor graça para outros. Já a principal dificuldade para conhecer os efeitos de uma boa gargalhada no estado geral de saude de uma pessoa é o fato de que essa manifestação dura pouco mais que alguns segundos e nem sempre é possível induzi-Ia.
Estudos mostram que o tônus muscular continua reduzido até 45 minutos após um ataque de riso; ou seja, rir tem efeito relaxante. A concentração do hormônio do stress, o cortisol, no sangue é reduzida quando as pessoas estão alegres.
Como um nível permanentemente elevado de cortisol enfraquece a defesa imunológica, é possível concluir que a alegria pode proteger contra doenças. A sensibilidade à dor também costuma ser reduzida por sentimentos agradáveis. Isso se atribui, em muitos casos, à liberação de endorfinas, que desencadeiam sentimentos de prazer no cérebro, bloqueando a transmissão de estímulos dolorosos.
Para o jornalista americano Norman Cousins não existia nenhum analgésico melhor do que assitir a uma apresentação da banda blues brothers, fundada em 1978 pelos comediantes Dan Aykroyd e John belushi. Morto em 1990, ele sofreu durante anos de artrite reumatóide, uma inflamação crônica e extremamente dolorosa das articulações da coluna vertebral. Aparentemente, nada conseguia diminuir o seu sofrimento sem efeitos colaterais desagradáveis – com exceção das piadas dos humoristas. Dez minutos de riso aberto agraciavam Cousins com aproximadamente duas horas livres de dor.
Surpreendentemente, ele conseguiu conter a reação inflamatória de seu corpo. Em seu livro Anatomy of an illness (Anatomia de uma doença) conta o sucesso do seu tratamento de riso autoprescrito. Recuperado, engajou-se como pesquisador na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, especializando-se no estudo do humor. O credo da comunidade inspirada nessa cura aparentemente miraculosa é: a alegria não apenas protege contra doenças físicas e psíquicas, mas também pode curá-las.
Durante muito tempo, o “humor terapêutico” só encontrou adeptos fora de clínicas e laboratórios. Mas recentemente, em vista de várias descobertas encorajadoras, médicos e psicólogos começaram a investigar mais intensamente o efeito de proteção e cura do senso de humor e da predisposição à alegria. Segundo o filósofo iluminista Immanuel Kant (1724-1804), apenas três coisas podem realmente fortalecer o homem contra as tribulações da vida: a esperança, o sono e o riso. Na Antiguidade, Aristóteles (384 a.C-322 a.c.), já via no riso “um exercício corporal de grande valor para a saúde”. Esse reconhecimento geral ainda existe – ainda que os cientistas admitam não saber muito bem como esses benefícios ocorrem e seja difícil comprovar a relação entre diversão e saúde. O principal empecilho para conhecer mais sobre o assunto é o fato de que as consequências mensuráveis da gargalhada, por exemplo, duram pouco mais que alguns segundos. Os efeitos agudos que se seguem ao riso assemelham-se a sua manifestação física – os músculos contraem-se, os batimentos cardíacos aceleram-se e aumentam a pressão sanguínea, a frequência respiratória e a conversão de oxigênio.
Como já indicaram testes psicológicos realizados nos anos 30, o tônus muscular continua reduzido até 45 minutos após o riso, ou seja: o corpo continua relaxado. Sabe-se também que a concentração do hormônio do stress, o cortisol, no sangue é reduzida quando as pessoas estão alegres. Como um nível sempre elevado de cortisol comprovadamente enfraquece a defesa imunológica, é possível concluir que a alegria protege contra doenças. A sensibilidade à dor também é reduzida. Isso pode ser atribuído à liberação de endorfinas, que desencadeiam sentimentos de prazer no cérebro, bloqueando a transmissão de estímulos dolorosos. Mas pouco tempo depois tudo volta a ser como antes – pelo menos até que surja o próximo ataque de alegria. Em 2007 pessquisadores da Universidade de Osaka, no Japão, registraram valores reduzidos da mensageira cromogranina A (CgA) na saliva de pessoas que haviam visto um filme engraçado, em comparação com observadores de um vídeo neutro. A CgA é liberada principalmente pela medula suprarrenal quando o sistema nervoso vegetativo entra em colapso. Ao que tudo indica, a divertida comédia antagonizou esse processo.
Outros estudos, no entanto, não puderam comprovar a influência do riso sobre a reação hormonal ao stress. Um motivo possível da falta de conclusão é o fato de as formas de humor serem extremamente variadas – da leitura de um gibi ou audição de um gracejo, passando pela autoironia, sarcasmo, jogo de palavras, o riso ou tiradas cômicas por embaraço, inveja ou malícia, até cenas ao estilo de o Gordo e o Magro. Estudiosos do humor, também chamados gelotólogos (do grego gelos – riso), diferenciam até 2.500 dessas expressões. Muitas delas realmente nos divertem ou provocam um leve sorriso, mas não é preciso necessariamente rir em voz alta.
Disfarce do tédio
Por outro lado, nem todo riso implica humor. O psicólogo Robert Provine, da Universidade de Maryland, em Baltimore, Estados Unidos, descobriu que apenas uma em cada cinco das 20 risadas que um adulto dá, em média, em um dia, tem base humorística. A maior parte desses risos mudos e das risadas discretas transmite mensagens como concordância e simpatia, expressa empatia e identificação ou disfarça agressividade, irritação ou tédio e exclui outras pessoas.
Assim, no que diz respeito aos efeitos medicinais, deve-se diferenciar mais detalhadamente o riso e o humor. Este último indica principalmente um desempenho mental, a capacidade de enxergar situações ou pessoas de formas bastante específicas. Consequentemente, vários pesquisadores buscam a chave para os benefícios da piada mais no pensamento do que nas reações psicológicas imediatas.
O equivalente psicológico da resistência física é a resiliência, uma espécie de “força mental”, expressa na capacidade de suportar crises, perdas ou frustrações e encontrar algo positivo mesmo em experiências dolorosas – seja o fim de um relacionamento ou a perda do emprego. Para o psicólogo da Universidade de Zurique Willibald Ruch, estudioso do tema, há uma relação entre a resiliência e a postura bem-humorada diante das mais variadas situações cotidianas: “O humor fortalece o psiquismo e ajuda as pessoas a enfrentar dificuldaades”, defende.
Em 1990, um estudo de Nancy Yovetich e colegas da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, Estados Unidos, já apontava para essa mesma direção. Os pesquisadores propuseram que estudantes universitários participassem de um teste de dor no laboratório. Enquanto os voluntários esperavam levar um pequeno choque elétrico, parte deles ouviu uma história engraçada em um gravador. Ao demais foi apresentado um relato seco e impessoal.
Tanto entre os “submetidos ao riso” quanto entre aqueles que foram apenas distraídos, a frequência cardiaca (sinal de medo) permaneceu inalterada. No entanto, os participantes do grupo da piada encararam a dor esperada de forma mais relaxada, como demonstrou o questionamento subsequente. O conteúdo da história fez a diferença: o humor tem efeito ansioIítico da distração neutra, não. Além disso, o resultado foi reforçado pelo fato de que todo participante que se mostrou mais predisposto ao riso no teste de personalidade prévio apresentou, de maneira geral, uma maior tolerância ao desconforto.
O pesquisador W. Ruch e suas colaboradoras Karen Zweyer e Barbara Velker chegaram às mesmas conclusões em 2004, em um outro experimento. Os participantes tinham de colocar o braço em um balde cheio de água gelada, o que causa, depois de pouco tempo, uma pontada desagradável. Quem suportou o procedimento por mais tempo em média! Aqueles com maior senso de humor, medido pela reação a uma apresentação de sete minutos de Mr. Bean, que expressaram alegria ativamente durante o filme, suportaram a dor estoicamente mais tarde.
O senso individual de humor é medido, por exemplo, pelo teste State-Trait-Cheerfulness-Inventory (STCI) , um questionário desenvolvido por Ruch e colegas, na metade da década de 90. As questões do STCI distinguem entre o estado momentâneo de humor (state) – desencadeado, por exemplo, por algo engraçado – e a tendência duradoura (trait) de prestar à atenção em coisas engraçadas ou mesmo produzi-Ias. Como demonstrou uma pesquisa realizada pela internet com mais de 2.500 pessoas, a satisfação vital aumentava de forma proporcional à tendência ao humor: no balanço final, quem dá valor ao riso parece ser mais feliz.
Outro jeito de ver
Em um experimento anterior, o estudioso do humor já havia comprovado algo semelhante. Os sujeitos da pesquisa tiveram de solucionar uma série de tarefas simples em uma sala sombria, pintada de preto, enquanto um segundo grupo realizou a mesma atividade em um cômodo confortável e claro. No teste de estado de espírito subsequente, os sujeitos da sala escura obtiveram piores resultados. E, mais uma vez, aqueles com maior tendência ao humor estiveram em vantagem: o ambiente sombrio afetou-os menos.
Mas o que diferencia exatamente uma visão bem-humorada de uma postura mais séria diante da vida? Segundo a teoria da incongruência, na base do gracejo e do humor está quase sempre um artifício mental, um paradoxo ou um deslocamento: há graça quando coisas díspares são combinadas. Um exemplo simples: “O senhor pode me dizer que horas são?”. Resposta curta: “Posso”. Uma réplica não muito original, mas que surpreende pela ambiguidade.
Assim como nesse caso, muitas vezes a graça surge quando as expectativas sobre o que outros pensam, querem ou fazem não se concretizam. Por falta de capacidade empática, autistas, por exempIo, quase nunca reconhecem o humor desse tipo de histórias. No entanto, é necessário mais um ingrediente para que algo seja divertido. Afinal, nem todo enngano ou enigma causa risos. O que falta é a resolução surpreendente da irregularidade, que faz com que tudo seja visto por outro viés. Para tanto, é necessário uma mudança mental de perspectiva – e dentro de poucos segundos. Mais tarde, a troca pode até parecer espirituosa, mas não mais engraçada. Por isso um texto cômico ouvido pela primeira vez tem maior impacto.
O fundador do HumorCare, uma instituição de apoio ao humor terapêutico Micahel Titze, considera que essa “visão diferente” decisiva, ajuda a criar um distanciamento cognitivo de si mesmo e da situação. Voltar-se para o lado cômico quebra padrões fixos, relativiza a própria visão e elimina o caráter ameaçador de várias situações. Em resumo: aquilo de que rimos não nos causa nó no estômago.
Sigmund Freud escreveu em um ensaio de 1928: “Sem dúvida a essência do humor consiste em que alguém se livre dos efeitos que a situação teria provocado normalmente, considerando por meio de um chiste a possibilidade de semelhante desenlace emocional”. O criador da psicanálise via o humor como válvula de escape da psique, um recurso que, de certa forma, se aproximava do delírio. Ele demonstra sua tese recorrendo ao exemplo de um condenado à morte que é levado para o cadafalso em uma segunda-feira e, a caminho, comenta: ”Esta semana está começando bem!”. Para Freud, quem consegue fazer piadas sobre a própria sorte está acima de seu destino.
Ginástica do diafragma
Certamente, nem todo gracejo nos garante consolo pelas mazelas do mundo. Da mesma forma, a incongruência e sua resolução surpreendente também não é, necessariamente, parte de algo cômico. A diversão pelo absurdo surge sem reavaliações mentais: se alguém escorrega em uma casca de banana ou age de forma atrapalhada, isso nos leva a rir porque extrapola os limites do habitual ou do socialmente aceitável. Esse tipo de nonsense diverte principalmente as crianças – que, aliás, riem muito mais do que adultos: até 400 vezes por dia!
Na chamada yoga do riso não existe nenhum motivo para a alegria. A “ginástica do diafragma”, que se tornou popular em alguns países nos últimos anos, inclui risadas por comando, sem que exista algo engraçado acontecenndo – com exceção, talvez, da própria situação em que um grupo de pessoas cai de repente em uma gargalhada coletiva. Depois que a avalanche começa, o riso produz efeito contagiante, semelhante ao do bocejo. Por iniciativa do criador dessa técnica, o médico indiano Madan Kataria desde 11 de janeiro de 1998 é comemorado em Mumbai (antiga bombaim) o “Dia do riso”. O costume espalhou-se por outros países, onde, em datas variadas, uma vez por ano ocorrem festas e eventos similares dedicados ao incentivo da alegria.
Vários participantes desses cursos relatam que, relaxados, experimentam mais facilmente sentimentos de bem-estar. Especialistas se perguntam se “fingir rir” pode ser suficiente para ativar o escudo protetor do humor. Segundo uma teoria clássica da emoção, nossos sentimentos têm raiz nas reações físicas: o psicólogo americano William James (1842-1910) e o fisiólogo dinamarquês Carl Lange (1834-1900) argumentavam, no final do século XIX, que o ser humano não chora porque está triste, mas fica triste quando as lágrimas chegam. Segundo eles, primeiramente surge a comoção fisiológica – os músculos se retesam, o pulso acelera-se, glândulas sudoríparas e os canais lacrimais abrem suas comportas – e então surge, como consequência, o sentimento correspondente.
Mais tarde, psicólogos relativizaram essa visão, pois as pessoas podem interpretar uma palpitação desencadeada artificialmente algumas vezes como aleegria, outras como irritação. O caminho do corpo para a mente não é uma rua de mão única. Porém, os músculos e a mímica têm realmente o poder de influenciar estados de espírito. O psicóólogo social Fritz Strack, da Universidade de Würzburg, comprovou isso em um experimento simples: colocou um lápis na boca de seus voluntários e pediu-Ihes que o prendessem com os dentes ou com os lábios. No primeiro caso, a pessoa elevava os cantos da boca involuntariamente, num sorriso; no segundo, fazia uma cara de poucos amigos.
Essa pequena manipulação fez com que os sujeitos sorridentes achassem as histórias em quadrinhos que foram apreesentadas em seguida bem mais cômicas do que aqueles cujos cantos da boca tendiam para baixo. Se a simples contração dos músculos faciais já leva a emoções correspondentes, é sinal de que podemos sentir-nos bastante felizes quando o corpo todo estremece de tanto rir.
Lubrificante social
Ainda assim, a estudiosa do humor da Universidade de Tübingen, Barbara Wild, é cética sobre o efeito do riso forçado e de suas propriedades de nos tomar mais equilibrados. Segundo ela, rir serve, principalmente, para criar um sentimento de grupo. Quando se fazem gracejos coletivos, medos e inibições diminuem, os participantes sentem-se próximos uns dos outros e mais aptos a lidar com as situações incômodas. Ou seja, a gargalhada funciona como lubrificante social.
Segundo antropólogos, do ponto de vista evolucionário, o riso tem a função de ajudar a controlar sentimentos negativos e reduzir conflitos, aplacando stress e tensões. Assim, quase sempre é mais vantajoso se refugiar na ironia do que pular no pescoço do vizinho ou do colega irritante. Barbara Wild, junto com Appletree Rodden e lrina Falkenberg, que hoje trabalha no Hospital da Universidade de Aachen, Alemanha, tentou descobrir se – e como – pessoas que sofrem de psicopatologias podem tirar proveito dos aspectos cognitivos, emocionais e sociais do humor. Para tanto, os pesquisadores concentraram-se em pacientes com depressão e integraram ao tratamento um programa de oito passos baseado em um treinamento para o humor para pessoas saudáveis, desenvolvido pelo médico americano Paul McGhee.
Inicialmente, a proposta é sensibilizar os pacientes para o aspecto cômico de uma conversa e acostumá-Ias a ver graça em situações cotidianas. É importante que se habituam a recordar acontecimentos curiosos ocorridos há pouco tempo e façam uma espécie de “arquivo mental”. Na etapa seguinte, as pessoas devem se empenhar em prestar mais atenção a aspectos cômicos em geral, reunir cartuns, imagens ou versos humorísticos ou até criar gracejos. Durante as reuniões do grupo é importante que o riso não se transforme em zombaria. Ou seja, os participantes não devem ser objeto de gracejo uns dos outros. Segundo McGhee, o trabalho deve ser cuidadoso, pois levar uma pessoa com depressão a fazer piadas sobre sua situação, como se isso não fosse importante, pode intensificar os sintomas.
Como sabemos, vários gracejos que fazemos em nosso dia a dia ocorrem à custa de outros-como loiras, argentinos, homossexuais ou caipiras, por exemplo. A piada surge muitas vezes como um “ataque verbal” ao qual não cabe punição. Assim, o humor “negativo”, que recorre a gracejos autodepreciativos ou agressivos dificilmente pode ter alguma propriedade terapêutica. Na opinião de Wild e Falkenberg, o humor não cura nenhum distúrbio psíquico, mas fornece a pessoas depressivas um recurso importante, principalmente no combate aos pensamentos negativos.
O psiquiatra Marc Walter, da Universidade de Basileia, na Suíça, relata que, em um estudo com 20 pacientes depressivos, todos com mais de 60 anos, que realizaram treinamento de humor, houve melhora significativa da satisfação geral, em comparação com os resultados obtidos no grupo de controle que seguiu a terapia-padrão. Walter vê nas “reuniões humorísticas” uma utilidade imediata: “Os pacientes abrem-se mais facilmente, tomam-se mais animados com o contato e aderem mais facilmente ao tratamento”. Segundo ele, porém, o humor e o riso por si sós não levam a um alívio – para obter esse resultado, é indispensável a combinação entre psicoterapia e medicação.
Em seus estudos com pessoas depressivas, a pesquisadora Jennifer Ueckermann, da Universidade do Ruhr, em Bochum, na Alemanha, encontrou um obstáculo inesperado: problemas com a percepção do humor. Alguns pacientes (principalmente aqueles mais afetados pela psicopatologia) sofriam não só de depressão, mas também apresentavam habilidade empática e memória de trabalho reduzidas. Considerando que a capacidade de memorizar o início de uma piada até o seu clímax e de considerar a “real” intenção de uma pessoa é muitas vezes essencial para a compreensão do cômico, Ueckermann acredita que as dificuldades mnêmicas e afetivas, bem como a impossibilidade de achar graça nas pequenas coisas da vida, estão vinculadas. Segundo ela, antes que se possa treinar o humor, esses aspectos correlacionados precisam ser tratados, por exemplo, com a ajuda de treinamentos cognitivos.
Muitas vezes, pacientes com essquizofrenia também apresentam peeculiaridades na forma como lidam com a alegria e as variações de humor. Psicóticos logo atribuem a afirmações jocosas um significado exagerado, muito literal, ou as associam a si próprios. Além disso, esquizofrênicos dificilmente se deixam contagiar pelo riso de seus semelhantes, o que dificulta os encontros em grupo. lrina Falkenberg propôs um experimento: colocou tanto pessoas com diagnóstico de transtorrno psíquico quanto saudáveis diante de um computador no qual às vezes aparecia um rosto feliz e, outras vezes, uma face triste. Depois que o rosto desaparecia, duas setas indicavam a direção para a qual o candidato testado devia mover os cantos da própria boca. Se apontassem para cima, ele devia elevá-los (ou seja, sorrir), se surgissem flechas voltadas para baixo, o participante devia fazer uma expressão triste. As pessoas saudáveis conseguiram fazer a mímica alegre mais fácil e rapidamente quando o rosto correspondente aparecia sorrindo. O mesmo valeu para a expressão triste. Os esquizofrênicos, porém, mostraram tendência a elevar os cantos da boca, independentemente dos rostos que Ihes eram apresentados.
Isso não comprova, entretanto, uma postura “positiva” por parte desses pacientes. Na verdade, a tendência ao sorriso indica, isso sim, insegurança: eles recorriam quase que automaticamente em um “modo sorriso” para atenuar situações potencialmente ameaçadoras. E muitas coisas parecem perigosas para os esquizofrênicos. Além disso, eles apresentam maior dificuldade que as outras pessoas em interpretar corretamente a mímica facial alheia.
Para conhecer mais
  • Humor comprehension and appreciation: an MRI study. A. Bartolo et al., em: Journal of Cognitive Neuroscience 18, 2006, nº. págs 1789-1798.
  • A força curadora da mente. Norman Cousins. Saraiva, 1993.
  • O poder do riso. Ulrich Kraft. Especial Mente e Cérebro nº 9, págs. 60-67.
Fonte: Methodus
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Rir melhora a digestão: De acordo com a psicóloga Fátima Niemeyer, da Sociedade Brasileira de Psicologia, os músculos que são mais estimulados quando rimos são os abdominais. Esses movimentos fazem uma espécie de massagem em nosso sistema gastrointestinal, melhorando a digestão. “Essa massagem também revigora todo o trabalho hepático”, diz Conceição.
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Rir ajuda a combater o colesterol e diabetes: Dar boas risadas pode aumentar os níveis de colesterol bom no sangue, de acordo com uma pesquisa realizada na Universidade Loma Linda. Os pesquisadores acompanharam 20 pacientes diabéticos com altas taxas de colesterol ruim no sangue. Todos usavam remédios para controlar esses problemas. Metade desses pacientes continuou com o tratamento padrão, enquanto a outra metade, além de tomar a medicação, assistia a filmes de comédia diariamente, durante 30 minutos. Após um ano, o grupo que foi estimulado a gargalhar elevou seus níveis de HDL, o bom colesterol, em até 26%. No grupo de controle o aumento foi de apenas 3%. 
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Rir ajuda a diminuir a pressão arterial: Um estudo realizado na escola de medicina da Universidade de Baltimore, nos Estados Unidos, descobriu que rir diminui a pressão arterial, enquanto o estressa a aumenta. A equipe estudou 20 voluntários saudáveis, não fumantes, com idade média de 33 anos. Eles assistiam primeiro a um trecho de um filme que causasse estresse e, 48 horas depois, viam um filme de comédia. Antes de assistir a cada filme, os voluntários ficavam em jejum e submetiam-se a testes para saber como vasos sanguíneos respondiam a súbitos aumentos no fluxo de sangue. Ao final do estudo, foi revelado que o estresse reduz o fluxo de sangue em 35%. Já as risadas provocadas pela comédia fizeram com que o fluxo aumentasse 22%, reduzindo a pressão arterial. Paralelo a isso, ocorria uma limpeza dos vasos sanguíneos. 
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Rir combate as rugas: Ao dar boas risadas, nós movimentamos 12 músculos faciais e, ao dar gargalhadas, movimentamos 24 desses músculos. Quando conversamos e gargalhamos ao mesmo tempo, então, são 84 músculos. Todo esse exercício facial estica a pele, retardando o aparecimento de rugas. 
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Rir diminui o nivel de stress e fortalece o sistema imunológico: “Durante uma sessão de gargalhadas, os níveis de cortisol e adrenalina – hormônios do estresse – baixam”, diz Conceição. Além disso, nosso cérebro passa a produzir endorfina, hormônio que nos deixa relaxado. Isso faz com que o corpo consiga produzir mais células de defesa, que ficam mais ativas, fortalecendo o sistema imunológico e blindando o organismo contra doenças. Segundo Conceição, as células que ganham vantagem na produção – quando os níveis de estresse abaixam – são os linfócitos B, responsáveis pela produção de anticorpos; os linfócitos T, que são verdadeiros rastreadores de vírus e bactérias; a imunoglobina A, um anticorpo essencial no combate às infecções respiratórias; e as células NK, que são destruidoras de células cancerígenas. 
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Rir é bom exercício físico para os idosos: De acordo com uma pesquisa feita pela equipe da Universidade de Loma Linda, uma gargalhada é tão saudável quanto a prática de exercícios físicos. Isso porque ela estimula a circulação, produz endorfina e também movimenta nossos músculos, não só do abdômen, mas das pernas, braços e pés. Os pesquisadores afirmaram que o riso pode ser a chave para a saúde de idosos que não conseguem praticar atividades físicas. 
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Rir é contagioso: A psicóloga Melina explica que o sorriso, além de trazer todos esses benefícios a nossa saúde, ainda é capaz de nos aproximar das pessoas conhecidas e aumentar as chances de fazer novas amizades. Afinal, ele não deixa de ser uma forma de comunicação. “Sorrir faz parte das relações sociais e compartilhá-lo faz bem a você a ao próximo!”, diz Melina. 
Rir faz bem ao Coração - focoemvidasaudavel.com.br
Rir faz bem ao Coração: Uma pesquisa na Universidade de Loma Linda, na Califórnia (EUA), afirma que o riso pode reduzir o risco de doenças cardíacas. A equipe separou dois grupos de pessoas que tinham sofrido um ataque cardíaco e estavam sob cuidados médicos. O primeiro grupo assistia a vídeos de humor durante 20 minutos, todos os dias. Após um ano, esse grupo apresentou uma queda de 66% da proteína C-reativa, que é um marcador da inflamação e do risco de problemas cardiovasculares. A queda dessa substância no outro grupo foi de apenas 26%. Como conclusão, as pessoas que riram mais tiveram o risco de problemas cardíacos reduzido significativamente. 
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Rir limpa e fortalece os pulmões: De acordo com a especialista em terapia do riso Conceição Trucom, dona do site Doce Limão, quando damos uma boa gargalhada, a absorção de oxigênio pelos pulmões aumenta. Inalamos mais ar e, com isso, a expiração também fica mais forte. “Com maior ventilação pulmonar, o excesso de dióxido de carbono e vapores residuais é rapidamente eliminado, promovendo uma limpeza ou desintoxicação”. Ou seja, rir limpa os seus pulmões e ainda os deixa mais fortes! 
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Rir melhora a autoestima: “O sorriso melhora o bom humor, eleva a autoestima te deixa mais seguro”, diz a psicóloga Melina Blanco Amarins, do Hospital Albert Einstein. Ela afirma que a Terapia do Riso nos hospitais é capaz levantar o alto astral do paciente e diminuir o sofrimento da internação, deixando-o mais confiante. A psicóloga Fátima conta que o sorriso traz uma série de sensações agradáveis e ajuda a eliminar sensações negativas, como tristeza e, até mesmo, depressão. 
Rir melhora a circulação do sangue - focoemvidasaudavel.com.br
Rir melhora a circulação do sangue: O ritmo cardíaco acelera quando começamos a rir. Os batimentos podem atingir até 120 pulsações por minuto, em comparação com as 70 pulsações por minuto quando estamos em repouso. “Quando a pulsação aumenta, o sangue circula mais intensamente no organismo, o que aumenta a oxigenação de todas as células, tecidos e órgãos”, afirma Fátima. Isso faz com que nosso organismo funcione a todo vapor! 





segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Ter uma válvula de escape para o estresse é essencial


Para iniciar o ano bem e agir para que nossos sonhos virem realidade, é preciso ter saúde. Só assim podemos trabalhar e batalhar pelo o que desejamos, seja no aspecto pessoal ou profissional. Mas, com a correria do dia a dia, muitas vezes, precisamos nos desdobrar para conseguir dar conta de tudo, como cuidar da casa, dos filhos, dar atenção ao marido e ainda desempenhar bem nossas atividades no trabalho. Só que tudo isto pode gerar estresse e tensão, principalmente para quem mantem um estilo de vida pouco saudável.
Entre os principais problemas provocados pelo estresse, estão doenças como depressão, ansiedade, insônia, dores de cabeça, alterações de humor, alterações hormonais e químicas no organismo, problemas de memória, queda de cabelo, baixa imunidade, entre outras consequências físicas e emocionais. “O estresse de forma crônica pode gerar depressão e ansiedade. Pode elevar o nível do hormônio cortisol, levar a alterações da frequência cardíaca, do sono, hipertensão, diabetes, diminuição de substâncias cerebrais como a serotonina e dopamina, e até provocar infarto do miocárdio”, explica a médica neurologista do Hospital Marcelino Champagnat Patrícia Coral.
Para aliviar os sintomas de doenças provocadas pelo estresse, a neurologista recomenda que as pessoas tenham uma válvula de escape. “Hoje, é muito difícil dizer para alguém não ficar estressado. Mas podemos recomendar que todos busquem uma forma de relaxar, seja ela com exercícios físicos ou com técnicas de relaxamento propriamente ditas. A forma como a pessoa vai relaxar não importa. Quem é agitado pode preferir correr ou praticar uma atividade mais exaustiva que libere endorfina. Já as pessoas mais tranquilas podem relaxar com yoga, meditação ou outras práticas”, orienta Patrícia.
Além de praticar exercícios físicos regularmente, outra forma de relaxar e cuidar da saúde é reservar um tempo para atividades prazerosas, de lazer, sempre que possível. Patrícia lembra que dormir o dia todo pode relaxar o corpo, mas que, além dele, nosso cérebro precisa de descanso e também de estímulo. “Ter momentos de prazer é fundamental. Eles podem ser passear em um parque, sair para conversar com os amigos ou fazer outra atividade que traga diversão. Isto também ajuda a relaxar e a diminuir o estresse, que tem a capacidade de alterar toda a dinâmica do organismo”.
Os sinais de alerta, que demonstram que a pessoa já está estressada, são a irritabilidade (a pessoa percebe que diminuição em sua tolerância com as pequenas coisas, como a paciência com os filhos ou no trânsito) e os sintomas físicos (muita gente dorme e já acorda cansada). O tratamento para estes problemas costuma envolver mudança nos hábitos de vida, como a adoção de prática esportiva, alimentação saudável, inclusão de atividades relaxantes na rotina e, nos casos mais graves, os médicos podem receitar medicamentos durante o tratamento.
Em busca de alívio
Para relaxar e se harmonizar, é possível praticar atividades físicas ou recorrer a uma das muitas terapias alternativas, como yoga (prática que combina alongamentos, posições corporais e técnicas de respiração), meditação (traz o relaxamento ao “esvaziar” a mente do participante, que se concentra também em sua respiração), reiki (técnica de canalização e transmissão de energia por meio das mãos), pilates (exercícios de alongamento e a respiração que aumentam a flexibilidade e melhoram a postura), e os diversos tipos de massagens, como a antiestresse, ayurvédica, reflexologia e shiatsu.
A engenheira Renata Godinho, 36 anos, é uma das adeptas das massagens como forma de relaxamento. “Busco a massagem quando sinto que o estresse começa a acumular ou quando tenho alguma dor, como nos ombros. Acredito que a massagem relaxa o corpo e também a mente, mas, além dela, para evitar o estresse, também gosto muito de ler romances e fazer exercícios, como caminhada, corrida e alongamentos”.
Entre as massagens preferidas pelas mulheres, estão a drenagem linfática e a massagem relaxante, mas a fisioterapeuta dermatofuncional da Clínica Siluets Curitiba Hellen Youngblood ressalta que as duas são técnicas com objetivos diferenciados. “A drenagem linfática drena e elimina as toxinas do organismo, diminuindo o inchaço e ajudando em processos pós-operatórios. Já a massagem relaxante tem como objetivo promover o relaxamento, aliviar dores provocadas pela tensão”. Ela diz que a massagem relaxante costuma durar 30 minutos ou uma hora, sendo feita em uma região específica ou no corpo todo, dos dedos dos pés até a cabeça. Como benefícios, suas clientes costumam relatar diminuição da tensão, das dores, alivio do estresse e até melhora na circulação sanguínea.
Fonte: Paraná Online

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Os problemas do trabalho: lidando com o estresse


A partir de o momento em que uma pessoa vive em sociedade e trabalha em uma empresa que comporta mais pessoas – independente da quantidade de profissionais – ela está predisposta a ter que lidar com possíveis problemas e questões chatas que o emprego e a rotina oferecem. Mas esse não é o fim do mundo.

Segundo Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, é comum se deparar com pessoas que passem por esses momentos e deixem que eles o abalem, tanto na vida pessoal e profissional, e esse é o maior erro possível. “Todos passam por problemas no trabalho, desde a fofoca dos colegas, a desmotivação, a falta de estrutura da empresa, as possíveis crises, etc. Porém, para superá-las e não deixar com que elas tirem a harmonia de sua vida, é preciso tomar algumas atitudes: e a primeira delas é identificar os problemas”, diz a especialista.

Quando o problema é o cansaço ou o estresse, a sugestão de Madalena é o diálogo. “É comum nos depararmos com profissionais exaustos, que acumulam cada vez mais funções e, por causa disso, ficam mais estressados e vulneráveis emocionalmente. Quando for esse o seu caso, converse de forma sutil com o seu chefe e exponha a sua situação”, comenta a coach.

Uma boa forma para fazer com que essa conversa funcione é o profissional apresentar argumentos para o seu chefe. “Faça uma lista com as suas tarefas nos períodos antes e depois desse acúmulo, deixando claro o aumento de trabalho. Você deve mostrar ao seu superior que a sua intenção é manter a qualidade das suas funções, e que isso pode levar um pouco mais de tempo para ser feito. Além disso, a lista também é uma forma de você mesmo controlar e analisar o seu trabalho: você realmente está trabalhando demais ou está apenas desmotivado? – se a opção correta for a segunda, as atitudes a serem tomadas podem ser diferentes”, diz Madalena.

É difícil encontrar pessoas que estejam motivadas todos os dias, por isso, se o motivo do seu menor rendimento for o estresse, é preciso pesar na balança se o emprego lhe faz bem. “Motivação e estresse são sentimentos normais para sentir de vez em quando, mas, a partir de o momento em que você tem esse tipo de sensação no seu dia-a-dia, fique alerta: algo está errado”, ressalta Madalena.

Tanto o profissional quanto a empresa saem perdendo quando falta motivação: o resultado de um profissional desmotivado é algo perceptível aos olhos da chefia, - afinal, eles o contrataram e o querem lutando pelos ideais da empresa. “Pondere com cuidado a sua situação: os problemas são os valores impostos pela empresa (que não combinam em nada com os seus) ou é apenas uma má fase? Se a primeira opção for a correta, é preciso repensar se esse realmente é um emprego para você – e se vale a pena você ir contra seus valores pessoais por um emprego. Agora, se a opção que mais tem a ver contigo for a segunda, quem sabe valha a pena dar mais uma chance ao emprego. Todos passam por fases complicadas”, conclui Madalena.

Fonte: Segs

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Yoga reduz estresse e é uma grande aliada na prática da corrida


Especialista explica os benefícios dessa prática

A maioria das pessoas realiza diversas tarefas no dia a dia e muitas vezes esquecem de cuidar da saúde do corpo e da mente. Para isso, uma boa alternativa pode ser a yoga, que é uma disciplina de meditação oriental. De acordo com Sandro Bosco, professor de meditação e yoga, o principal objetivo dessa prática é trazer saúde e bem estar para as pessoas. “À medida que a pessoa reduz o estresse, porque modifica o padrão respiratório e gera mais endorfina através do alongamento, ela diminui o agente causador de grande parte dos problemas de saúde”, diz.

O especialista ainda afirma que a yoga traz inúmeros benefícios para os corredores, mas que isso varia de acordo com a linha de Hatha Yoga (centrada no trabalho de corpo) escolhida. “Eu ensino o Hatha Yoga baseado no alinhamento de BKS Iyengar, que é um mestre indiano. O praticante de corrida pode fazer as séries antes e depois da atividade e isso vai reduzir muito a propensão de lesões”, explica Sandro.

Segundo o professor, essa prática aumenta a condição física e respiratória do esportista, pois os espaços do diafragma e dos pulmões estão diretamente posicionados de acordo com a coluna vertebral. “O Hatha Yoga baseado no método de alinhamento do Iyengar vai firmando a coluna e criando espaço nela, assim há melhora na respiração, que é um elemento fundamental na prática da corrida”, afirma.

Vale destacar que o praticante da yoga trabalha com flexões, extensões e torções, sendo que isso pode ser realizado em três posições: sentada, deitada e invertida. Sandro enfatiza que isso traz um bom equilíbrio hormonal para os esportistas. “Obtém-se uma qualidade máxima de irrigação sanguínea na parte mais nobre do corpo, que são coração, pulmões e glândulas como a timo e hipófise. A questão do controle do estresse também aumenta, porque os exercícios respiratórios e as posturas fortalecem o sistema nervoso”, fala o especialista.

Por fim, a recomendação de Sandro é que a pessoa opte por um professor ou mestre que tenha um método definido, sem misturas. Mas, os iniciantes estão liberados para experimentar os diferentes tipos de yoga para ver qual é o mais adequado ao seu corpo ou ritmo de vida.
Importante também frisar que o praticante deve tomar muito cuidado ao fazer uma postura, principalmente quando sai dela. “Existem pesquisas de que os acidentes dentro de uma sala de yoga ocorrem mais quando você sai da postura. Para isto, um professor bem capacitado pode te ensinar como entrar, permanecer e sair da postura com segurança”, finaliza.

Fonte: Webrun


sexta-feira, 7 de agosto de 2015

72% das pessoas estão insatisfeitas com o trabalho, aponta pesquisa



Profissionais reclamam de falta de reconhecimento e excesso de tarefas.
Empresa deve avaliar perfil do colaborador para resolver a situação.

A insatisfação com o trabalho é um problema que a cada dia afeta mais profissionais. Falta de concentração e de foco, produção reduzida e distração são algumas das características dos profissionais insatisfeitos. Pesquisa da Isma Brasil (International Stress Management Association) mostrou que 72% das pessoas estão insatisfeitas com o trabalho.

"Geralmente a insatisfação com o trabalho é silenciosa e apenas quando algum problema ou conflito aparece é que as reclamações surgem e as insatisfações são expostas", afirma o coach Riccardo Oliveira.

Esse problema pode ser potencializado, aumentando o número de erros do funcionário se não houver uma interferência do líder. "A pior decisão que um líder pode tomar é ignorar ou não agir para melhorar a situação com o funcionário ou equipe insatisfeita", diz Oliveira.

Segundo a pesquisa, a insatisfação em 89% dos casos tem a ver com reconhecimento, em 78% com excesso de tarefas e em 63% com problemas de relacionamento.

 "Deixar o tempo passar sem fazer alguma mudança pode até deixar a pessoa doente. Ela entra em um círculo vicioso e tudo parece dar errado. Nesse momento, o melhor a fazer é procurar ajuda".

Segundo Oliveira, profissional e empresa podem trabalhar juntos para tentar acabar com a insatisfação. A empresa deve avaliar o perfil do colaborador para saber se ele está na área e na função mais adequada e também entender quais os motivos da insatisfação.

Já o profissional deve listar os pontos negativos e apresentar para a chefia imediata. A partir daí, as duas partes devem trabalhar em conjunto para encontrar uma solução que seja boa para todos.

A pesquisa foi realizada em três captiais (São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Aelgre) com 1.034 profissionais ativos no mercado de trabalho, no final de 2014.

fonte: G1 Globo


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terça-feira, 4 de agosto de 2015

Os Benefícios da Meditação



Quem medita tem as defesas do organismo ampliadas e consegue lidar melhor com o estresse, concluiu um estudo realizado na Universidade da Califórnia, EUA. Isso acontece porque durante a prática da meditação a enzima telomerase (ligada ao sistema imunológico) tem sua ação intensificada. Entretanto, o responsável pelo estudo, Clifford Saron, alerta que a meditação sozinha não resolve. A prática é apenas um dos mecanismos usados pelo corpo para aumentar o bem-estar do indivíduo. E é esse estado que age diretamente sobre a atividade da telomerase nas células do sistema imunológico, que são as reais responsáveis por promover a longevidade nas células. Para chegar a essa conclusão, foram analisados 60 pessoas durante três meses. Trinta delas praticaram a meditação e as outras trinta, não. As taxas da telomerase se mostraram cerca de 30% mais elevadas naquelas que meditavam. Foram esses pacientes que apresentaram, ainda, um aumento na capacidade psíquica, como melhora na percepção de controle e atenção, além de diminuição da neurose ou de emoções negativas.

Veja como o corpo reage a meditação

Há diversos estudos que relatam as alterações fisiológicas que ocorrem em pessoas que meditam. Na área cerebral, nota-se um aumento da integração e efetividade do cérebro e acontece uma ampliação das ondas cerebrais relacionadas ao relaxamento. Além disso, ocorre um menor gasto de oxigênio pelas células do corpo, redução da frequência cardíaca e diminuição da condutância elétrica da pele (devido ao relaxamento). “Em resumo, podemos dizer que o ato de meditar provoca uma redução do metabolismo e assim ocorre uma pronunciada desaceleração do funcionamento do corpo”, explica Cardoso. O cérebro fica globalmente mais irrigado, aumentando a coerência e sincronia eletro-encefalográfica. Há ainda o aumento da concentração de dopamina, norepinefrina e serotonina (neurotransmissores), o que explica o aumento da sensação de prazer, motivação e energia após a prática da meditação transcendental. Também há uma redução dos hormônios do estresse.

Quais são os principais benefícios para a saúde?

Dentre as vantagens que surgem da prática regular da técnica destacam-se:

  • redução do estresse e ansiedade
  • aumento de satisfação e melhor desempenho no
  • ambiente de trabalho;
  • diminuição da insônia e depressão;
  • aumento de bem-estar e autoestima;
  • estímulo da criatividade, inteligência e memória;
  • fortalecimento do sistema nervoso e imunológico;
  • redução da pressão arterial e de dores de cabeça;
  • diminuição do consumo do tabaco, do álcool e de drogas ilícitas.


fonte: UC Davis e Revista Saude UOL

quarta-feira, 22 de julho de 2015

“Desconectar” ajuda a combater o estresse no trabalho


Que o estresse é considerado o mal do século, não é novidade. O blog Foco em Vida Saudável leu um artigo americano que consideramos interessante e que foi publicado na revista Forbes, de autoria do especialista em controle emocional, Travis Bradberry. Ele afirma que o estresse tem dois lados, o bom e o ruim. Segundo Travis, o estresse pode melhorar o desempenho no trabalho, pois pessoas relaxadas demais demoram a se interessar e a ter concentração nas atividades. Porém, o especialista diz que estresse demais deixa o profissional muito ansioso e tem uma chance maior de dar um “chilique”. O ideal é controlar o nervosismo, que não é nada fácil. Mas aqui seguem oito dicas de Travis Bradberry que podem diminuir o nível de estresse no trabalho. E uma delas, pásmem, sugere que o profissional fique desconectado das tecnologias por um período de tempo. Confira:
1 – Agradeça pelo que você tem – É cientificamente provado que quem agradece é menos estressado. De acordo com uma pesquisa da Universidade da Califórnia em Davis (EUA), pessoas que cultivaram uma atitude de agradecimento reduziram os índices de cortisol – hormônio relacionado ao estresse – no sangue.
2 – Não use a expressão “e se” – Segundo Bradberry, essas duas palavrinhas, quando juntas, “colocam lenha na fornalha do estresse. As coisas podem se desenrolar em infinitas possibilidades. Para que ficar pensando no pior que pode acontecer?
3 – Fuja da “hora do café” – No momento em que todo mundo se junta para aquele cafezinho da tarde, raramente o papo é otimista, certo? Conversas pessimistas atraem o estresse.
4 – Seja otimista – Um “truque” complementar às duas últimas dicas. Quando você pensa positivo, seu cérebro é direcionado para assuntos que não trazem nenhum estresse à mente.
5 – Desconecte-se – A tecnologia trouxe inúmeros benefícios às nossas vidas, mas causou alguns problemas: um deles é a possibilidade de estar conectado ao trabalho 24 horas ao dia, sete dias por semana. Por isso, sempre que possível, desligue o celular e fique longe da sua caixa de e-mails. Se você continuar resistente à ideia, tente se desconectar em horários com a menor possibilidade possível de um contato. Conforme aumentar a confiança, estenda esses momentos offline.
6) Tome menos café – A bebida é um gatilho para a liberação de adrenalina, hormônio que nos deixa preparados para a ação. A adrenalina pode ser importante para fazer alguém correr ao se deparar com um urso, mas não é a maior aliada para quem precisa responder um e-mail delicado.
7) Durma – Colocar a cabeça no travesseiro e descansar por horas é essencial para a nossa saúde e todos sabemos disso. Em muitos casos, é difícil ter uma noite satisfatória de sono, mas faça um esforço.
8) Respire fundo – Esta é a maneira mais fácil de interromper um pensamento estressante. Apesar de respirarmos e nem nos darmos conta disso, quando inspiramos e expiramos devagar fazemos o cérebro dar prioridade a essa tarefa.
Fonte: Cidade Verde – Blog Vida.

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